domingo, 30 de setembro de 2012


És o raiar do sol no fim da madrugada,
Uma fênix trazendo magia na alvorada;
Cachoeira de amor banhando a poesia cantada,
Encontro do rio com o mar, momento infinito;
A metamorfose da vida, meu sonho mais bonito.
Sou as ondas, as águas do mar
E você, meu amor, a magnífica luz do luar.
És um eclipse dourado, a paz que mora em mim.
És o canto da sereia, maravilha sem fim.
És montanha, és cidade, és campo;
Toda beleza em um só encanto.
Meu anjo, brisa vinda do litoral...
És um lírico desabrochar de flores em meu quintal.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Desejo

 Quero peitos em meu rosto... línguas em meu grelo... mãos quentes em minha cintura, me puxando com força enquanto me penetram de quatro.
 Quero colo, uma bucetinha quente pra chupar... Quero uma surra de pau na cara... Quero suor, sussurros, gemidos e gritos. Quero orgias.
 Quero marcas de mãos em minha bunda e puxões de cabelo. Me dá um tapa na cara!?
 Quero te chicotear, te pisotear... Quero sexo violento. Quero sexo com amor. Quero amar teu sexo e foder teu amor.
 Arranhões, chupões, mordidas... Me chupa. Quero gozar na tua boca.
 Cuidado ao me tocar. Eu dou choque.
 Estou fervendo. Me fode gostoso. Agoraaaaaaa!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Busão errado, manola!

 Cinco anos dirigindo e eu esqueci de como pegar um ônibus.
 Era pra eu ir pro centro da Forquilhinha. E aonde eu fui parar? No centro de Criciúma.
 Saí de casa atrasada e entrei no primeiro ônibus que passou. Quando ele virou à direita no bairro Saturno, eu pensei: "Estão mudando as rotas dos busos. Tudo bem, ele vai pela Mãe Luzia". Mas quando ele virou, também à direita, no São Defende, me deu vontade de gritar: "Fudeu"!
 Me segurei pra não rir. Chegando na rodoviária de Criciúma, eu não aguentei. Era eu gargalhando e as pessoas me olhando esquisito. Eu podia ler os pensamentos delas: "Louca!" hahaha.
 Eu perdi minha sessão com a psicóloga, mas valeu as risadas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ah, essa sociedade...


 Uma internação numa clínica psiquiátrica não difere muito de uma prisão. Todo mundo fica trancado, tem o tempo de pátio, a vigilância, a comida é um lixo e é servida pelos internos... Tem as "panelinhas", as brigas, as trocas, os roubos, as tentativas de fuga e de suicídio... Tudo o que mandam pra você é revistado. A diferença é que na clínica psiquiátrica, eles te dão as drogas e você não pode recusar. Caso contrário, dorme por 24 horas (a solitária). Ao sair, sua fixa fica "suja" e a sociedade te olha atravessado.
 Saiu da penitenciária, é bandido. Saiu da clínica psiquiátrica, é louco. Existem tantos medicamentos e ainda não inventaram um remédio para o preconceito.
 Às vezes a gente precisa passar um tempo no inferno pra descobrir que a terra é o paraíso!

domingo, 13 de novembro de 2011

Despedida

 Não chores quando eu me for... Suas lágrimas não servirão para regar as flores em meu túmulo.
Não se deprima... A vida acaba para todos. Só escolhi a data da minha partida.
Não lamente nada... Tive a vida que mereci.
Não se culpe... Tenho certeza que você sempre me deu o melhor de si. Eu apenas queria mais do que não tinha.
Não se anestesie... A dor vem mais forte depois.
Seja feliz por alguém que nunca soube o significado real disso.
A vida continua...

domingo, 2 de outubro de 2011

Aflição


 Louca para ligar, mas com medo de ouvir o que poderia estar acontecendo do outro lado... Passei a madrugada toda com o coração na mão.
 E daí se ele estivesse transando com outra pessoa? Nós estamos tão longe e nem temos compromisso. Mas confesso que a ideia me entristece. Eu queria ser a única. A única que ele toca, que ele beija, que ele ama... Mas sei que não é possível.
 Uma chuva fina que mais parecia cerração e o cachorro deitado no chão, ao meu lado. Luzes apagadas. Na claridade do notebook, coloco meus óculos para escrever que as horas passaram preguiçosas. A angústia me consumia a cada "tic" e a cada "tac" do ponteiro.
 Sentia saudades de algo que nunca tive. De braços enlaçando meu corpo, sussurros ao pé do ouvido, sorrisos com os olhos rasos d'água... A vontade de estar com ele era cada vez maior. E conforme ela aumentava, aumentava também a minha desesperança.
 Eu queria mais que duas webcams ligadas. Eu queria mais que beijinhos mandados em high definition. Eu queria mais que apenas um jeito carinhoso de ser chamada. Eu queria ser quem está em sua mente. Eu queria fazer parte da vida dele. Mas a questão é: Será que ele quer?
 E a imaginação machucava mais do que deveria. Passei horas imaginando como ele a tocaria. Se apenas de forma carnal ou se colocaria sentimento.
 As lágrimas rolavam incansáveis em meu rosto. Sem ao menos saber se havia motivo para eu estar me torturando com aqueles pensamentos. Como se eu os pudesse controlar...
 A chuva caía mais forte. O céu estava em fúria. Além da angústia, o medo chegou para me fazer companhia. Só não sabia se meu medo era da tempestade ou de perder o que nunca me pertenceu.
 Como é possível gostar tanto de alguém que nunca esteve aqui?
 Cansada, com a cabeça vazia e o peito sobrecarregado, deito agora, com a certeza de que nunca deixei de demonstrar o que sinto.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dor

Quando um problema simples se torna irresolúvel...
Quando você não sente o chão sob seus pés (literalmente)...
Quando o sonho vira pesadelo...
Quando o vazio predomina e nele ecoam todos os sentimentos de uma só vez...
Quando você não consegue controlar os próprios pensamentos...
Não caibo mais em mim. Minhas emoções são como carrinhos de bate-bate e eu estou bem no meio da pista. Cada emoção é como um murro em meu rosto. E eu consigo sentir a dor de todas ao mesmo tempo.
Quando você precisa da presença das pessoas e as afasta...
Quando você não suporta a solidão, mas não vive sem ela...
É... Estou enlouquecendo!